sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Gary Ridgway

  Gary ,conhecido como "Green River Killer”. Confessou em 5 de novembro de 2003 ter assassinado 48 mulheres,entre o ano de 1982 a 1998, pondo fim ao maior caso não solucionado nos EUA.
 

 O assassino norte- americano,se orgulhava em matar,levava como uma profissão. Escolhia cuidadosamente suas vitimas e as perseguia. Utilizava um método comprovado : estrangulamento. Tiros ou facadas fariam "muita sujeira". Focou então em matar prostitutas,ás vezes algumas moradoras de rua,outras meninas fugidas de casa.Também enganou a polícia repetidamente. Suspeito durante mais de vinte anos da onda que aterrorizou a região de Seattle,no Estado de Washington, na década de 80, ele só foi preso em 2001. Em junho, confessou os crimes – cerca de sessenta mulheres foram tragadas pelo homem que se transformou numa eficiente máquina de matar, mas a polícia conseguiu fechar as investigações de "apenas" 48 vítimas. Ele mesmo perdeu as contas exatas " Matei tantas mulheres que é difícil lembrar delas todas".


 "Queria matar o maior número possível de mulheres que achava que eram prostitutas", disse na declaração apresentada ao tribunal. Por quê? "Odeio a maioria das prostitutas e não queria pagá-las para ter sexo." De que maneira? "Esganar era uma coisa que eu fazia muito bem." Ridgway tinha um sistema. Mirava nas garotas mais jovens e menos experientes nos truques da sobrevivência nas ruas. "Preferia as brancas, mas tudo bem se fossem negras. Tanto faz, era tudo lixo", afirmou. Parava a picape, mostrava fotos do filho, prometia arrumar emprego para elas ou se tornar um cliente regular. Levava as vítimas para casa ou fazia sexo na traseira da picape mesmo. Depois, atacava-as por trás, estrangulando-as com uma toalha, uma corda ou o próprio braço. Os corpos eram deixados em matagais, à beira de estradas ou nas águas do Green River, ou Rio Verde. Por causa disso, Ridgway ficou conhecido como "o assassino de Green River".

Ele era meticuloso e se especializou em enganar a polícia. Sabia como os peritos criminais trabalham. Usava luvas e tirava roupa e objetos das mulheres assassinadas. Se tinha sido arranhado, cortava as unhas da vítima. Trocava de pneus caso o carro deixasse rastros. Plantava provas falsas, como bitucas de cigarro e folhetos de motéis. "De certa forma eu tinha orgulho por não ter sido pego", reconheceu Ridgway, depois de detido. Seu melhor disfarce era a aparência banal. Ninguém prestava muita atenção no sujeito sem graça, que trabalhou como pintor numa fábrica de caminhões por mais de trinta anos. Foi casado três vezes, teve um filho e muitas namoradas. Parou de matar depois do terceiro casamento, em 1985, embora tenha tido algumas "recaídas" – o último crime confirmado foi em 1998.

Alguns dos corpos das garotas e mulheres assassinadas por Ridgway tinham mutilações e sinais de "rituais" macabros. Gostava de deixar os cadáveres em grupos, perto de lugares aonde pudesse voltar com facilidade, numa espécie de ronda. Certa vez, largou o filho dormindo na picape, desceu e fez sexo com um corpo. Ridgway era suspeito dos crimes desde 1983. Um ano depois foi detido, mas passou num teste no detector de mentiras. Em 1987, a polícia deu uma batida na casa dele. Nada de provas – mas levaram uma amostra de saliva. Só em 2001, quando a polícia de Seattle reabriu as investigações, um tipo mais avançado de exame de DNA confirmou: a saliva combinava com o esperma encontrado nos corpos de três das primeiras vítimas. Alguns dos investigadores choraram; o caso do assassino do Rio Verde estava resolvido. A um dos psicólogos, que perguntou se se considerava doente, Ridgway disse: "Não sei se era doença ou se, sei lá, eu só queria matar".

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